livree- se!

É engraçado lembrar que a um tempo atrás eu estava perto de vc
e vc sentia uma felicidade inexplicavel por eu estar ali.
Tão pouco tempo se passou,
e em relação a tudo que a gente viveu
é cômico dizer que algumas coisas estão acabando.
O melhor de tudo é que parece que só eu vejo isso.
Esse sentimento que invade meu pensamento mistura saudade a ângustia,
e faz o coração bater descompassado em busca de conforto e ritmo.
Lembrar tua voz doce, seu cheiro doce, teu beijo doce,
teu toque (doce) suave, tão suave que hoje eu já não sinto mais.
Quanto doce!
E então meu coração,
pq sente tanto o gosto amargo da perda,
se no passado tão doce experimentou?
Pq é que se esconde em meio aos prantos
com medo de não saber oque é amor?

Amor remédio para todos os males.
O problema mesmo é saber a dosagem certa de consumir!
E então me pego inconsolada com o coração
(sempre o dito cujo coração) na mão.
Ouvir sua voz com passadas suaves dizer que me ama
e não saber se posso responder em troca, dói.
Dói meu coração pensar em magoar vc,
com toda cobrança, com toda a prisão com toda falta de atenção.
Ah eu devia mesmo ter cuidado do amor,
mas o amor não cuidou de mim.
Não me disse que horas parar, nem que horas ir de vagar
não pediu pra mim ir com calma, ou pra mim deixar levar.

Talvez se eu tivesse feito tudo diferente
hoje eu poderia dizer que é pra sempre.
Mas eu escolhi a forma mais triste, sendo rigida comigo mesma.
Esquecer os erros passados eu ainda não aprendi.
Ser livre, leve, solta.. menos ainda.
Eu não sei aprender!
Eu sei oque é sentir medo.
Medo de perder o teu coração pras minhas manhas.
Tenho pena de vc, por perder tanto tempo com essa menina mimada
que do seu ponto de vista brincou com coisa séria.
Ahh como eu fui ironica, estupida, incapaz de entender
que havia uma vida atrás do meu mundo
e que o azul do meu céu era vermelho pra vc.

Hoje te abro as portas, e te deixo ir.
Pronto pode voar, pode sentir oque é ser livre.
Escolha meu bem. Quer amor, liberdade ou eu?